O Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves foi inaugurado em 7 de setembro de 1986, patrocinado pela Fundação Bradesco e doado ao governo brasileiro durante a gestão de José Sarney.
Está localizado na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Apresenta arquitetura modernista, simbolizando uma pomba, criada por Oscar Niemeyer. Possui três pavimentos, somando área total construída de 2105 m². Sua pedra fundamental foi lançada pelo presidente da França, François Mitterrand, em 15 de outubro de 1985.
Seu intuito é homenagear todos aqueles que se destacaram em prol da pátria brasileira, sejam naturais do país ou não. Sua concepção se deu durante a comoção nacional causada pela morte de Tancredo Neves, o primeiro presidente brasileiro eleito democraticamente – ainda que indiretamente – após vinte anos de regime militar, em 1984.
Os nomes dos homenageados constam no Livro de Aço, também chamado Livro dos Heróis da Pátria, o qual lhes confere o status de Herói Nacional. O tomo se encontra no terceiro pavimento, entre o Painel da Inconfidência, escultura em homenagem aos mártires do levante mineiro oitocentista, e o vitral de Marianne Peretti. Toda vez que um novo nome é gravado em suas laudas de metal, sempre um nome com a respetiva biografia por página, uma cerimônia in memoriam ao homenageado é realizada.
fonte: wikipédia
Homenageados
Os nomes que ora constam no Livro são:
- Alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, o primeiro nome no livro em 21 de abril de 1992 por ocasião do bicentenário de sua execução.
- Zumbi dos Palmares, inserido em 21 de março de 1997.
- Marechal Manuel Deodoro da Fonseca, incluído em 15 de novembro de 1997 por ocasião do 108.º aniversário da proclamação da República.
- S.M.I.R. Dom Pedro I do Brasil, incluído em 5 de setembro de 1999 por ocasião do 177.º aniversário da proclamação da Independência.
- Marechal Luís Alves de Lima e Silva, duque de Caxias, incluído em 28 de janeiro de 2003.
- Coronel José Plácido de Castro, incluído em 17 de novembro de 2004 por ocasião do centenário da celebração do Tratado de Petrópolis.
- Almirante Joaquim Marques Lisboa, marquês de Tamandaré, incluído em 13 de dezembro de 2004 por ocasião do 197.º aniversário de seu nascimento, instituído como Dia do Marinheiro.
- Almirante Francisco Manuel Barroso da Silva, barão do Amazonas, incluído em 11 de junho de 2005 por ocasião do 140.º aniversário da Batalha Naval do Riachuelo.
- Marechal-do-ar Alberto Santos Dumont, incluído em 26 de julho de 2006 por ocasião do centenário do voo do 14 Bis.
- José Bonifácio de Andrada e Silva, o Patriarca da Independência, incluído em 21 de abril de 2007.
Diferentemente doutros panteões, o Panteão da Pátria não contém túmulo de nenhum dos homenageados. A estrutura abriga também duas esculturas que homenageiam os mártires da Inconfidência Mineira. A primeira, intitulada Mural da Liberdade, foi realizada por Athos Bulcão, e localiza-se no segundo pavimento, no Salão Vermelho. Constitui-se de três muros modulares, cada qual medindo 13,54 m de comprimento por 2,76 metros de altura, formando o triângulo símbolo do movimento mineiro. A segunda, intitulada Painel da Inconfidência Mineira, foi realizada por João Câmara Filho e localiza-se no terceiro pavimento. Constitui-se de sete paineis, cada qual ilustrando uma fase da Inconfidência, tendo como foco o suplício de Tiradentes.
fonte: wikipédia
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